O eclipse solar foi visível no Pacífico Sul e no sul da América do Sul, e no Chile e na Argentina os observadores registaram os principais momentos do processo em que a Lua ocultou o Sol, deixando visível apenas uma coroa de luz no momento do eclipse total. Em muitos locais da América do Sul apenas foi visível um eclipse parcial, que não deixou de atrair entusiastas da astronomia.

Um dos principais pontos de observação foi montado no observatório de La Silla, no Chile, onde astrónomos, fotógrafos e turistas montaram acampamento para não perder nenhum momento do fenómeno.

Antes do eclipse atingir a América do Sul passou primeiro por algumas ilhas no Oceano Pacífico, como a ilha de Oeno, desabitada. Na Ilha de Páscoa a lua só cobriu até cerca de 80% do disco solar.

O ponto mais alto do eclipse ocorre a cerca de 2.600 quilómetros a sudoeste das Ilhas Galápagos, onde a totalidade durou 4 minutos e 32,8 segundos, mas nesta área de águas abertas dificilmente os astrónomos poderiam montar os seus equipamentos.

Este mapa representa o percurso da sombra da Lua durante o eclipse solar total de 2 de julho de 2019.

Visibilidade do Eclipse total do Sol
créditos: NASA Scientific Visualization Studio

Um dos principais pontos de observação foi o Observatório La Silla da ESO (European Southern Observatório), na zona norte de La Serena, no deserto de Atacama, no Chile, e é dai que provêm a maioria das fotografias.

Se quiser pode começar já a preparar a agenda para assistir aos próximos eclipses e o mapa abaixo mostra onde serão visíveis estes fenómenos nos próximos anos.

Mapa dos próximos eclipses
créditos: NASA

(Nota da Redação: A notícia foi atualizada às 10:13 com vídeo)