Segundo os dados partilhados, que fazem parte do Quarterly Mobile Phone Tracker de dezembro, um conjunto reduzido de países é responsável pela maior parte da procura mundial. A consultora aponta, por exemplo, para o terceiro trimestre do ano, onde a quota combinada dos três maiores mercados atingiu quase 46%, apesar de ligeiras quebras tanto nos Estados Unidos como na China. 

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Apesar disso, a IDC detalha que, durante este período, tanto a Índia e a Indonésia continuaram a destacar-se como os dois principais pontos positivos entre os cinco maiores mercados, numa lista onde o Brasil também faz parte.

Segundo a consultora, o preço médio de venda aumentou 4,6% (para 440 dólares) durante esse trimestre, à medida que as regiões um pouco por todo o mundo continuaram a manter o foco no segmento premium, que foi impulsionado pelas políticas comerciais de marcas e lojistas, para incentivar a troca de equipamentos para modelos mais recentes e mais avançados.

Recorde-se que, de acordo com as mais recente previsões da IDC, em 2025, devem ser vendidos um total de 1,25 mil milhões de smartphones em todo o mundo, num crescimento de 1,5% face ao ano passado.

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A consultora, que reviu as suas previsões em alta, destaca o bom desempenho da Apple na reta final do ano, graças ao sucesso do iPhone 17, o crescimento rápido do mercado de telemóveis em países emergentes e a estabilização na China.

Por outro lado, as previsões para 2026 não são tão animadoras, tendo sido revistas em baixa e passando de um crescimento de 1,2% para 0,9%. Ainda assim, o mercado deve atingir um valor de vendas recorde de 578,9 mil milhões de dólares, graças ao aumento do preço médio dos smartphones adquiridos: 465 dólares.

Os analistas acreditam que a escassez global de memória vai acabar por restringir a oferta e aumentar os preçoscom um impacto mais significativo nos dispositivos Android de gama baixa a média, por serem os modelos mais sensíveis a questões de preço.

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