Os primeiros modelos do novo Galaxy Fold enviados às publicações da especialidade revelaram problemas com as dobras do equipamento, assim como a fragilidade com que os ecrãs partiram, devido a uma película removida. O certo é que a fabricante decidiu recolher os dispositivos e adiar por tempo indeterminado o seu lançamento oficial. Provavelmente deve ter alguma curiosidade para saber como é o interior do smartphone e se este será fácil de reparar, por isso, a especialista iFixit já fez o seu trabalho, abrindo-o para ver a sua composição de hardware no interior.

Antes de mais, segundo a especialista, o smartphone oferece um mecanismo de dobra bastante robusto (os robots de teste parece que fizeram um bom trabalho), mais do que o que se esperaria, e segundo a mesma, com um bom design. No entanto, acredita que os mecanismos envolvidos na dobra vão desgastar-se com o tempo, e vão eventualmente necessitar serem substituídos.

Outro aspeto positivo destacado pela iFixit é que a construção do smartphone é modelar e que diversos componentes do equipamento podem ser substituídos independentemente. Além disso, basta uma chave Philips para desaparafusar todos os parafusos. Mas isso não significa que o Fold seja fácil de reparar, longe disso, merecendo um simples 2 em 10.

Para começar, e mesmo antes de o desmontar, notou uma falha no vidro onde é feita a dobra de cerca de 7 milímetros, quando o dispositivo está aberto, que embora possa não significar nada, deixa o ecrã exposto à entrada de partículas, como grãos de areia. E mesmo quando está fechado, embora mais protegido, as capas de proteção da dobra também têm arestas que podem acumular sujidade.

Apesar de coladas, as capas do equipamento saíram com facilidade, depois de aquecidas, mas a empresa destaca o risco de partir o ecrã no processo, o que eleva a dificuldade de reparação do dispositivo.

Mais resistência deram as baterias, devido à quantidade de cola adicionada. A empresa refere que embora seja possível substituí-las, são desnecessariamente difíceis de retirar, elevando novamente o risco de danificar os ecrãs.

As câmaras e placas de circuitos não ofereceram muita luta depois de desaparafusadas. Mesmo os ecrãs, com adesivos apenas nas extremidades tinham tudo para serem fáceis de retirar, e foram, mas a especialista notou que cada metade do ecrã está fixa a uma fina placa de metal, que serve para encaixar no chassis do smartphone. O teste da iFixit confirma ainda que a famosa película protetora do ecrã, uma vez retirada “mata” o display.

A falta de proteção e a fragilidade do famoso ecrã dobrável do smartphone vai significar a sua troca, e a um preço elevado. E apesar de especialista em desmontar smartphones e a repará-los, infelizmente, a sua unidade de review do Samsung Galaxy Fold não resistiu aos testes e “faleceu” nas suas mãos…

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