A Solar Orbiter partiu à descoberta dos mistérios do Sol em fevereiro de 2020, levando a bordo tecnologia portuguesa. Agora, pode acompanhar todo o caminho espacial percorrido pela sonda da Agência Espacial Europeia através de um mapa interativo.
Na plataforma criada pela ESA, é possível seguir todos os movimentos da sonda ao longo da sua missão, observando também quantos quilómetros e unidades astronómicas foram percorridas e quantas lhe faltam para chegar ao objetivo final.
No topo da página, pode encontrar uma barra de separadores que permitem “saltar” para momentos específicos da viagem, incluindo aqueles que ainda estão para acontecer, como as próximas aproximações a Vénus e até à Terra.
Independentemente do separador que escolher, no fundo da página há uma barra que pode ser percorrida com o cursor para fazer a sonda se mexer. Se preferir, pode também clicar no botão “Play” para observá-la a seguir o seu curso. Já ao clicar no botão “Go to Now” fica a conhecer a sua localização exata.
Há também a possibilidade de aceder ao botão de configurações, com o símbolo de uma roda dentada, para ajustar o tamanho e velocidade da Solar Orbiter, ou as condições de iluminação e de apresentação do panorama estrelado.
Recorde-se que, em junho do ano passado, a sonda fez a sua primeira aproximação a cerca de 77 milhões de quilómetros de distância do Sol e, logo no mês seguinte, chegaram à Terra as primeiras imagens captadas pela missão, que revelaram fenómenos que antes não eram visíveis em detalhe aos cientistas, como a presença de mini explosões solares omnipresentes, chamadas “fogueiras”.
Em dezembro, a sonda fez a primeira de muitas passagens por Vénus e, na sua maior aproximação, a Solar Orbiter chegou a estar a uma distância de 7.500 quilómetros do planeta.
Recentemente, a ESA revelou um novo vídeo captado câmara Heliospheric Imager (SoloHI) da sonda em novembro, que mostra Vénus, Terra e Marte, sob uma paisagem espacial repleta de estrelas.
O ponto mais brilhante representa Vénus, que se encontrava a uma distância aproximada de 48 milhões de quilómetros. Já a Terra estava a 251 milhões de quilómetros e Marte, o ponto brilhante mais pequeno, a 332 milhões de quilómetros.
Em destaque
-
Multimédia
Como seria o clássico de Agatha Christie “Death on the Nile” se tivesse lugar nos anos 1970? -
App do dia
Pileometer transforma caixas de LEGO esquecidas em coleções organizadas e prontas a usar -
Site do dia
Transforme os seus projetos com um toque mágico no editor Leonardo AI baseado em inteligência artificial -
How to TEK
Modo Copilot para o Edge é a reinvenção do browser da Microsoft para a era da inteligência artificial. Como é que funciona?
Comentários