O sistema de autenticação PalmSecure recorre a tecnologia de segurança biométrica que captura a imagem do desenho das veias da palma da mão através do reflexo da emissão de ondas de frequência curta. Uma vez que a hemoglobina desoxidada do sangue absorve parte das ondas emitidas é possível reduzir o rácio de reflexo e fazer com que as veias apareçam sob forma de padrão numa imagem capturada.

Como os padrões das veias são únicos e têm caraterísticas detalhadas, é comparado com um padrão pré-registado para autenticar o indivíduo.

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Para além da segurança, uma das grandes vantagens destes sistemas é o facto de serem “contactless” (sem contacto). A palma da mão não necessita de estar em contacto físico com nenhuma superfície, pois o sensor funciona à distância.

A colaboração entre a Microsoft e a Fujitsu significa que os utilizadores do Windows 10 Pro poderão usar os sensores PalmSecure incorporados no teclado de computadores da empresa japonesa ou através de um scanner ligado via USB. O sistema vai estar integrado com o Windows Hello, que já faz reconhecimento biométrico através da câmara de vídeo.

Esta parceria surge numa altura em que a Fujitsu vai substituir as passwords de 80 mil funcionários japoneses por esta tecnologia. A Fujitsu já desenvolveu esta tecnologia há vários anos e tem vindo  promover diversos dispositivos para a leitura da palma da mão em diferentes cenários de autenticação, desde sistemas de acesso a algumas localizações até à autenticação em computadores, e alguns dos seus portáteis de topo de gama já integram este sistema.

Também a Microsoft apresentou recentemente novidades que vão permitir desbloquear o Windows 10 S sem digitar qualquer passe: a app Microsoft Authenticator.

Este vídeo explica a forma como funciona o PalmSecure.