O Portal da Queixa registou um aumento de reclamações relacionadas com os tarifários jovens, ou seja, dos serviços com preçários com condições especiais para jovens até 25 anos. Segundo o portal, desde o início do ano até ao fim de novembro, o número de queixas aumentou 62%, para 244 registos, dos 151 casos apontados em 2017.

O serviço que registou mais reclamações foi o WTF da NOS, com 147 queixas no portal, tendo mais que duplicado o registo do ano passado de 58 reclamações, e ficado a cinco registos da totalidade manifestada em 2017. As concorrentes não ultrapassaram os dois dígitos, ficando-se a Yorn pelas 71 queixas e o Moche com 25. O serviço da Meo foi a única que registou um decréscimo de queixas face ao ano passado, diminuindo cinco reclamações das 30 feitas em 2017.

Entre os principais motivos de reclamação está o incumprimento das ofertas garantidas pelo tarifário escolhido. Por exemplo, as aplicações marcadas como gratuitas deixam de funcionar quando os dados móveis se esgotam. Em cercas situações há uma adição extra de internet que é cobrado, mesmo sem o cliente ter pedido.

Nas queixas direcionadas à WTF são mencionados problemas com o saldo (20%), referindo que o valor do carregamento é retirado para outros efeitos. Os utilizadores recebem mensagens de alerta de que o valor é insuficiente para que o tarifário permaneça ativo. Outras reclamações feitas pelos consumidores centram-se na lentidão dos dados móveis ou problemas com a rede (18%), muitas das vezes passando um mês sem serem resolvidos.

Apesar de ser o serviço que mais regista reclamações, o WTF mantém uma taxa de resposta de 95%, ficando-se por 52% na resolução dos mesmos. O seu índice de satisfação no Portal da Queixa é de 78,9.

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