A fase principal do leilão do 5G avançou para o seu 191º dia, com as licitações a atingirem 426,74 milhões de euros nas 12 rondas de hoje. O valor representa uma subida de 4,954 em relação ao dia anterior.

De acordo com os mais recentes dados da Anacom, o interesse dos operadores voltou a estar centrado na categoria J da faixa dos 3,6 GHz. Nesta faixa nativa do 5G registam-se hoje subidas de 5% em relação às propostas de 12 lotes.

Face ao preço de reserva, 17 dos lotes desta categoria contam já com valorizações superiores a 600%, destacando-se os lotes J14 (607%) e J15 (608%). A totalidade do leilão, que inclui a fase reservada a novos entrantes, resulta agora num encaixe potencial de 511,091milhões de euros.

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Recorde-se que, à medida que se elevam as expectativas em relação ao fim do leilão, a Associação Nacional de Municípios Portugueses quer que o Estado olhe para o interior do país e aplique a “bazuca” de fundos europeus na garantia de cobertura da rede 5G nos territórios de baixa densidade populacional, onde o mercado concorrencial não chega, e a  sugestão já terá recebido o apoio da Anacom.

Já no que toca ao panorama internacional do 5G, no final deste ano, as receitas da quinta geração de redes móveis devem já alcançar os 73 mil milhões de dólares, num crescimento de 250% face ao ano passado, altura em que totalizaram 20 mil milhões de dólares.

Os dados avançados pela Juniper Research indicam que a quinta geração móvel representará já, no final de 2021, 8,5% das receitas dos operadores. A "fatia" vai continuar a aumentar com o crescimento expectável das receitas, que dev