As licitações da fase principal do leilão do 5G continuam, tendo avançado para o seu 35º dia. Nas seis rondas de hoje, as licitações atingiram os 244,31 milhões de euros. O valor representa uma subida de 981 mil euros em relação ao que foi atingido no dia anterior.

Ao todo, a soma das licitações da fase dos novos entrantes com as que foram alcançadas hoje na fase principal resulta num valor que já é superior a 328 milhões de euros, ultrapassando largamente o preço de reserva fixado pela Anacom nos 237,9 milhões.

Os mais recentes dados da Anacom permitem constatar que as únicas mudanças situam-se na faixa dos 3,6 GHz, onde hoje há subidas nas ofertas de 16 dos 40 lotes disponíveis. Aqui há uma dinâmica de crescimento das propostas que leva a aumentos a rondar, no máximo, os 139% em relação ao preço de reserva.

A faixa dos 2,1 GHz, que não "mexe" desde 22 de janeiro, apresenta licitações na ordem dos 10,6 milhões, num crescimento de mais de 400% face ao preço de reserva de espetro. Na dos 2,6 GHz, onde o interesse das operadoras também se centrou, o valor das licitações relativas ao primeiro dos lotes alcançou no 24º dia os 9,588 milhões de euros, mais 220% do que o valor inicial de 3 milhões, Já as ofertas para o segundo dos lotes da faixa atingiram os 9,132 milhões no 23º dia.

As faixas dos 900 MHz e dos 700 MHz continuam a não registar alterações desde o início da fase principal do leilão, com licitações nos 6 e 19,2 milhões de euros, respetivamente. De acordo com o regulamento, o leilão só terminará quando não existirem novas licitações, fixando-se o valor final e cabendo à Anacom fazer a consignação das licenças e, por fim, a atribuição.

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Ainda hoje, um novo estudo da Anacom, relativo às medições realizadas aos diferentes ensaios do 5G em 2020, revelou que Portugal continua bem posicionado ao nível da segurança da radiação, considerando os valores recomendados pela Organização Mundial de Saúde.

Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização 19h02)