O IMT pretendia usar os bloqueadores de sinal para impedir fraudes como a que foi identificada no Porto, onde os alunos recorriam a auriculares e microcâmaras, escondidas na roupa, ligados a telemóveis, para receberem instruções sobre as respostas certas nos exames de código. As câmaras permitiam filmar os ecrãs dos computadores onde se prestam as provas, recebendo depois instruções através dos auriculares para as respostas certas.
A fraude foi identificada e o processo conta com 131 arguidos, entre alunos, um engenheiro mecânico responsável pelos exames do ACP, instrutores de condução e alguns examinadores. Os alunos aceitavam pagar cinco mil euros para garantir aprovação. Segundo o Ministério Público, está em causa um total de 1142 crimes de corrupção e falsidade informática.
O esquema criminoso surgiu em 2012 e resultou em 620 mil euros de lucro, estando já a ser julgado no Tribunal de S. João Novo, no Porto.
O Jornal de Notícias adianta hoje que apesar de o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) ter proposto o uso de inibidores de sinal (que limitam as comunicações através do telemóvel) para impedir o uso de microcâmaras ou dispositivos para receber sinais de rádio nos exames de código, a ideia foi chumbada pela Anacom.
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