
Os Países Baixos confirmaram esta quarta-feira, a intenção de implementar medidas restritivas à exportação de tecnologia usada no fabrico de semicondutores, para a China. A notícia está a ser avançada pela Reuters, que em janeiro já tinha referido a existência de negociações dos responsáveis políticos daquele país e do Japão com os Estados Unidos, para alinhar estratégias.
A confirmação da decisão terá agora sido feita numa carta enviada ao parlamento local pelo ministro do comércio Liesje Schreinemacher, garante a agência, onde também se explica que as novas regras às exportações para a China vão entrar em vigor antes do verão.
Recorde-se que em outubro do ano passado os Estados Unidos implementaram um conjunto de medidas restritivas à exportação de tecnologias, que possam contribuir para a produção de chips e sistemas avançados de computação pela China. As medidas, fortemente criticadas pela China, no entanto, só vão produzir os efeitos desejados se outros países que exportam estas tecnologias deixarem também de o fazer.
As negociações que têm vindo a realizar-se, entre os Estados Unidos, os Países Baixos e o Japão visam precisamente concertar estratégias, embora os Países Baixos já tenham vindo assegurar que a implementação deste tipo de medidas pelo país não é feita para servir os Estados Unidos, mas para assegurar a sua própria segurança nacional.
Entre as empresas que podem ser mais afetadas pela decisão holandesa está a ASML Holding, que vende maquinaria à China usada na produção de alguns chips avançados. No Japão, a Nikon pode ser uma das empresas mais afetadas, referiam também as agências noticiosas internacionais Reuters e Bloomberg em janeiro.
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