A pandemia de COVID-19 obrigou as empresas a adaptarem-se rapidamente e a abraçarem a digitalização. Depois da pressão, surge agora a necessidade de consolidar as suas soluções a longo prazo, para que situações impressíveis não coloquem em risco toda uma estrutura empresarial. E é isso que a Oracle pretende com o seu know how e soluções tecnológicas.

Steve Miranda, vice-presidente da Oracle para a área de produtos de aplicação, destaca a velocidade da mudança e como a tecnologia pode ajudar a transformar e a evoluir. Falando no “novo normal”, há que ter um conselheiro que ajude a trabalhar remotamente, assim como a ajustar os protocolos de segurança, e isso também implica o treino dos funcionários das empresas. A pandemia colocou também uma grande pressão na cadeia de entrega dos produtos, algo que obrigou as empresas igualmente a adaptar-se.

Dando o exemplo do serviço de saúde de Nova Iorque, que utilizou o sistema de cloud da Oracle, ficou mais fácil lidar com os pacientes da COVID-19. Também as universidades utilizaram aplicações da Oracle para manter a atividade durante o isolamento. Por fim, a Unilever, um dos seus clientes que conseguiu ajustar os seus negócios e práticas de ação através da plataforma de cloud da gigante tecnológica.

A empresa reforça que para construir uma organização flexível, estas devem ter soluções de cloud, para poder responder a qualquer necessidade, mudança, em qualquer lugar. E isso muda igualmente a forma como se faz negócios, referindo que muitas empresas mudaram a sua orientação para serviços, com a falta de stocks, para poder sobreviver neste período mais complexo.

Mas é preciso IA, blockchain, IoT, machine learning nas opções das suas soluções para que as empresas deiam o passo seguinte. As soluções da Oracle permitem o acesso a estas tecnologias, ao mesmo tempo que adapta os seus produtos à nova realidade das empresas e como se gere os negócios. O suporte aos clientes é uma das preocupações para os utilizadores da sua plataforma. Uma dashboard que permita ter acesso a todas as áreas do seu negócio.

A Oracle destaca que, atualmente, os seus principais domínios de inovação são machine learning e voice user interface, adaptáveis a praticamente todas as áreas de negócio. Modern User Experience é uma área adaptável aos utilizadores, seja a nível de cores ou arrumação dos widgets para facilitar a navegação na plataforma. O Oracle Digital Assistant permite igualmente ter acesso a informações adicionais, seja o estado do tempo ou resultados de jogos.

Um dos seus clientes deu o testemunho de como agora o recrutamento é feito online, através de uma nova plataforma, tornando o processo mais simples. No que diz respeito à supply chain, todo o mundo foi “revirado de pernas para o ar” com a pandemia. É nesse sentido que entra a estratégia de resiliência nesta mudança de paradigma. A Oracle tem soluções para o planeamento de fornecimento, automatização e sustentabilidade das empresas.

Um exemplo dado de resiliência foi a transformação de um restaurante fixo, num camião de distribuição de comida. Através de uma aplicação é possível saber as mudanças necessárias no negócio, seja a encomendar um forno para fazer pizzas, ou um sistema de refrigeração. E claro, quantos mais elementos, mais energia é necessário. Estes elementos são geridos através de um simples iPad, com uma app de IoT que permite gerir todas as vertentes. Mesmo a caracterização do camião pode ser pré-visualizada na aplicação antes de se tomar as decisões reais. Este é um exemplo de como as aplicações baseadas em cloud vão funcionar no futuro, afirma a empresa.

Uma das empresas que trabalha com a Oracle, a partir de casa, criou um negócio, que em meses passou de zero a 6 milhões de clientes, a operar da cloud. Serviços de subscrição com um custo de poucos dólares permitiu o crescimento exponencial da base de clientes. A automatização de muitas áreas do negócio, incluindo o reconhecimento inteligente de documentos e assistente virtual, poupou muito tempo e recursos à empresa.

Mas empresas grandes também tiveram de se adaptar. Veja-se o exemplo da Starbucks, que utiliza aplicações de apoio às suas lojas, mas também na administração da própria empresa. Para responder à pandemia e a este “novo normal”, a empresa já está a pensar também no futuro. O seu negócio na China deixou antecipar o que ia acontecer nos Estados Unidos, permitindo a empresa adaptar-se: a primeira preocupação foi colocar os clientes e funcionários em segurança; e depois, ao mesmo tempo, manter as comunidades unidas.

A sua transformação baseou-se na fundação de tecnologia na sua estratégia de resiliência, tais como personalização em tempo real dos seus produtos, criando micro-serviços e até introduzindo blockchain em algumas das suas soluções.