Os seus interesses sempre foram muito além da tecnologia e agora alguns dos "maiores desafios" do mundo falaram mais alto. A Microsoft anunciou a semana passada que o cofundador da Microsoft, Bill Gates, renunciou ao cargo que tinha no Conselho de Administração da empresa que criou em 1975 com Paul Allen, tendo agora uma função menos relevante.

Depois de ter abandonado o cargo de CEO da Microsoft em 2000, Bill Gates é agora consultor de tecnologia do atual líder Satya Nadella, e tem desde 2008 um papel mais ativo na fundação Bill & Melinda Gates. Ainda assim, numa publicação do LinkdeIn, Bill Gates garante que esta decisão não significa "deixar a empresa", que assume que sempre será uma parte importante do trabalho na sua vida.

Aquele que já foi considerado o homem mais rico do mundo pela Forbes, anunciou também a saída da administração da empresa de investimentos Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett. Quanto ao futuro da Microsoft, as expectativas estão muito altas, garante Bill Gates.

"Sinto-me mais otimista do que nunca em relação ao progresso da empresa e à forma como irá continuar a ser benéfica para todos", escreve o cofundador da Microsoft

Com a Microsoft a ser das primeiras a pedir aos seus colaboradores para trabalharem a partir de casa, nos Estados Unidos da América, devido ao novo Coronavírus, os esforços de Bill Gates em combater problemas de saúde pública, desenvolvimento e alterações climáticas têm sido evidentes. O COVID-19 é um dos exemplos mais recentes, com a Fundação de Bill Gates a trabalhar em diferentes formas de identificar e desenvolver tratamentos.

Fundada em 2000, a Fundação de Bill Gates rege-se por uma forte componente social, propondo-se a eliminar as desigualdades em todo o mundo. Desde então que o antigo CEO da Microsoft tem apostado em várias áreas. Em 2016, por exemplo, o antigo CEO da Microsoft consegiu mil milhões de dólares para as energias limpas com a ajuda de alguns "amigos".