A Meta está a apostar “em força” no metaverso e, desde que anunciou o seu rebranding, em outubro de 2021, tem vindo a apresentar os seus planos para tornar este mundo virtual no ponto central do seu negócio. Recentemente, Mark Zuckerberg deu a conhecer novas previsões em relação ao projeto da sua empresa.

Numa entrevista à CNBC, o CEO da Meta revelou que espera ter milhares de milhões de utilizadores no metaverso, com cada um a gastar centenas de dólares todos os anos em variados produtos virtuais da empresa.

De acordo com o responsável, a estratégia da Meta vai passar por desenvolver os seus serviços ao longo do tempo, oferecendo-os ao maior número de pessoas possível, apontando para um ou dois milhares de milhões de utilizadores.

“O metaverso será uma parte significante do nosso negócio ao longo dos próximos anos e também da segunda metade desta década”, realçou Mark Zuckerberg.

O responsável deu também a entender que a Meta poderá desenvolver um sistema operativo próprio, concebido para unir todas as plataformas e equipamentos utilizados para aceder ao seu metaverso.

“Creio que, a longo prazo, vamos precisar deste nível de integração entre hardware, software e um sistema operativo para cumprir o que pretendemos construir”, detalhou o CEO da Meta.

Apesar das expetativas de Mark Zuckerberg, recorde-se, de acordo com os últimos resultados financeiros da Meta, o Reality Labs, o departamento especializado em realidade aumentada e virtual e considerado como uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento do seu metaverso, trouxe apenas 2,3 mil milhões de dólares em receitas no último trimestre de 2021.

Mais recentemente, o próprio responsável admitiu aos acionistas da empresa que o investimento vai continuar a "drenar" as contas nos próximos anos.