Daqueles que “acreditam” nos dados que encontram, apenas 6% os avaliam como tão credíveis como os de um médico ou outro profissional de saúde, e 41,3% consideram-no ocasionalmente.
Outros dados deste relatório realizado pelo Parlamento da Saúde e que envolveu 3.500 utentes do Serviço Nacional da Saúde, citado pela Lusa, indicam que 60% procuram os sintomas da doença e o seu significado na internet, 46% usam as redes sociais para pesquisar informação sobre saúde e 23% só as usa ocasionalmente.
Já metade dos participantes acha que “nem sempre a informação transmitida pelos médicos é percetível e esclarecedora”.
Há também muita pesquisa sobre tratamentos disponíveis (47%), informação sobre médicos e hospitais (43%) e prevenção de doenças (41%). Três em cada dez inquiridos dizem não terem por hábito verificar a qualidade dos sites que consulta e 29% só o faz ocasionalmente.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da comissão e médica, Sofia Couto da Rocha, explicou que o estudo visou “perceber como os doentes percecionam a literacia digital em saúde” e avaliar o seu grau de literacia neste domínio.
Sofia Couto da Rocha salienta que “a credibilidade e a quantidade excessiva de informação” foram os principais problemas apontados por 78% e 38% dos participantes, respetivamente.
Os resultados do inquérito revelam que a realidade portuguesa nesta matéria vai ao encontro da europeia.
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