O mandado de detenção para Julian Assange, no Reino Unido, foi esta terça-feira confirmado pelo tribunal de Westminster.
A justiça britânica rejeitou os argumentos da defesa do fundador do WikiLeaks, que pedia o levantamento da ordem de detenção emitida naquele país, considerando-a uma medida "arbitrária, pouco razoável e desproporcionada".
Julian Assange está há mais de cinco anos refugiado na embaixada do Equador em Londres, para escapar à extradição para a Suécia, onde estava indiciado por alegados delitos sexuais.
Os tribunais suecos arquivaram o caso e retiraram a ordem de detenção em maio de 2017, mas a justiça britânica continua a pedir que o ativista responda por não se ter apresentado a tribunal, como era exigido pelos trâmites da sua liberdade condicional, um delito que no Reino Unido implica uma pena máxima de um ano de detenção.
O fundador do WikiLeaks exilou-se na embaixada equatoriana negando sempre as acusações que lhe estavam a ser endereçadas e alegando que este era um pretexto para o extraditar para os Estados Unidos, onde poderá enfrentar a justiça pela publicação de documentos confidenciais na internet.
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