
A nova forma de consumir conteúdos multimédia “de rajada” parece estar a reunir cada vez mais adeptos. Há mais do que uma razão para tal, havendo quem fale na “falta de capacidade para resistir à tentação”. Um estudo recente analisa o fenómeno do chamado binge-watching no Reino Unido.
Promovido pela entidade reguladora das telecomunicações daquele país, a Ofcom, o estudo indica que mais de metade da população do país usa serviços online para ver múltiplos episódios de uma série ou programa de uma só vez pelo menos uma vez por mês.
A proporção sobe para os 82% se analisado o grupo etário entre os 16 e os 24 anos. Destes, um em cada 10 admite fazer binge-watch todos os dias, revela a BBC News, citando o estudo.
Um terço da população que faz “maratonas” de streaming afirma que já roubou horas à noite de sono como resultado, enquanto um quarto admite que negligenciou as suas tarefas domésticas.
Estes e outros resultados têm contribuído para aumentar as dúvidas sobre as possíveis consequências para a saúde da nova tendência. Face à incapacidade para resistir à tentação, citada por muitos, há quem já pense se não seria melhor o Netflix começar a mostrar avisos de utilização ao género dos emitidos para as "flashing images", mas aplicados ao potencial de risco de vício que envolve ver as suas séries e programas.
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