À medida que a implementação de tecnologias como a Inteligência Artificial, a automação, a Internet of Things, a blockchain e o 5G se tornam cada vez mais comuns no mundo empresarial, a próxima grande mudança na arquitetura das empresas é, de acordo com Mark Foster, da IBM, transformação do digital para o domínio do “cognitivo”.

Para o Senior Vice President of Services & Global Business Services da gigante da computação, esta transformação pode ser uma forma de as organizações se “reinventarem” no competitivo mundo da tecnologia. Neste âmbito é necessário “fazer grandes apostas”, sendo que as empresas têm de estar “bem focadas”, acrescenta.

A utilização de “proprietary data” em combinação com plataformas tecnologicamente avançadas vai fazer com que a liderança das empresas mude imensamente, indica Mark Foster. Assim, os CEOs vão precisar cada vez mais de conhecer profundamente o poder da tecnologia que a sua empresa está a usar.

A questão da utilização dos dados pelas empresas esteve também em destaque na sessão “The good, the bad and the future of big data”. Tal como indica Lori Fink, CLO da Xandr, a questão do “big data” ainda tem uma conotação negativa nas mentes do público, devido a situações problemáticas que sucederam com grandes empresas tecnológicas.

A responsabilidade das organizações na gestão das informações do público foi uma das questões que ficou patente no painel que contou também com a participação de Steve Rempel, CIO da Wallgreen Boots Alliance, e François-Xavier Pierrel, CDO da JCDecaux.

Os dados recolhidos pelas organizações podem servir não só para melhorar a experiência do seu público-alvo, mas também ser uma forma de potenciar a transformação digital. Para Steve Rempel, a obrigação de proteger as informações é essencial, independentemente do tipo de empresa.

Para os membros do painel, o Regulamento Geral de Proteção de Dados foi visto como um exemplo a seguir, sendo considerado por Lori Fink como “um dos regulamentos mais transformadores que já viu”, pois fez “com que as empresas demonstrassem as suas verdadeiras intenções do que toca áquilo que fazem com os dados.

A privacidade da informação do público é para David Wachsman, fundador da Wachsman, um dos focos da tecnologia blockchain, sendo que esta é a “única forma de os cidadãos ganharem a sua independência digital. Para terminar a discussão acerca da utilização dos dados no mundo tecnológico, o palco reuniu também David Chaum, da Elixxir) e Corentin Denoeud da ROCKSIDE.

Embora a indústria do blockchain esteja ainda a “despontar”, o seu futuro é promissor, afirma David Chaum. Para o fundador e CEO da Elixxir, o futuro da tecnologia passará por torná-la o mais simples possível. “O quão mais «invisível» for a sua aplicação, melhor será a sua integração”, conclui.

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