Conhecida como “The Bridge”, a ponte de aço impressa em 3D foi fabricada pela Imperial College de Londres, supervisionada pela MX3D, e foi revelada no fim de outubro de 2018. Mas apenas agora foi inaugurada em Amesterdão, na Holanda, no local para o qual foi projetada, mais concretamente em De Wallen, conhecida como a Red Light District. A sua construção requereu um total de 4,9 toneladas de aço inoxidável, chegando o projeto ao fim depois de quatro anos de investigação.

A ponte é composta por sensores inteligentes fornecidos pela Alan Turing Institute que ajudam a monitorizar o stress imposto, o movimento das pessoas, a vibração e até a temperatura em tempo real. E além de ser uma peça única, e a primeira ponte no mundo impressa a 3D, terá também a responsabilidade de funcionar como um laboratório vivo para os investigadores estudarem se é possível aplicar as mesmas técnicas em outras estruturas arquitetónicas mais complexas no futuro.

Veja fotos da ponte a ser colocada em Amsterdão na galeria:

A sua estrutura tem 12 metros de comprimento e pesa 4,9 toneladas, tendo sido construída em seis meses, depois dos anos em investigação. Destina-se à passagem de pedestres, mas também ciclistas, segundo detalhou anteriormente a New Scientist.

Anteriormente, o plano inicial era construir a ponte diretamente no local, recorrendo a robots para ajudar a aplicar as camadas da estrutura, enquanto esta era impressa. A empresa optou depois por executar o projeto num ambiente controlado e longe dos olhares curiosos das pessoas, sendo depois transportada para o local através de um semirreboque. A primeira ponte impressa em 3D foi inaugurada em 2017, também na Holanda, mas utilizava blocos de concreto, ao contrário da nova, totalmente construída em aço.

Os dados recolhidos pelos sensores serão adicionados a uma versão digital da ponte, que irá imitar tudo o que acontece na real, e dessa forma antecipar o seu desgaste e manutenções.

“A investigação nesta nova tecnologia para a indústria da construção tem um grande potencial para o futuro, em termos estéticos e grande otimização e eficiência de design, com uma redução do material utilizado, referiu Craig Buchanan do departamento de engenharia civil e ambiental do Imperial College, e um dos líderes do projeto. Afirma que a impressão 3D apresenta várias oportunidades para a indústria da construção, oferecendo maior liberdade nas propriedades dos materiais e formas. Mas essa liberdade também está associada a um número de desafios, obrigando novas abordagens pelos engenheiros, é referido.

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