
Chama-se Flattie e é o projeto vencedor da primeira edição o James Dyson Award em Portugal, um galardão promovido pela Fundação James Dyson que pretende incentivar os aspirantes a engenheiros a aplicarem os seus conhecimentos e a descobrirem novas formas de melhorar a vida através da tecnologia.
A ideia de Gabriel Serra, designer industrial e estudante de doutoramento em Engenharia Mecânica na Universidade de Aveiro, tem como principal objetivo a promoção da utilização do capacete numa altura em que a micromobilidade urbana é uma tendência em crescimento.
Ao mesmo tempo quer contribuir para tornar o transporte de um capacete mais fácil e conveniente, assim como ajudar a economia circular, ao ser constituído por partes desmontáveis que podem ser recicladas ou reaproveitadas.
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O Flattie tem um forro de cortiça aglomerada com um revestimento de poliuretano termoplástico (TPU) e as cavidades contêm fluído espessante de cisalhamento (STF), materiais que proporcionam uma proteção robusta contra impactos, mantendo a flexibilidade. Quando dobrado completamente, fica com uma dimensão semelhante a um computador portátil de 15 polegadas.
“O processo de design foi muito desafiante, uma vez que a ideia era não só reduzir o atrito na adoção de capacetes pelos utilizadores de micromobilidade, mas também inovar em termos de sustentabilidade, criando um capacete com uma menor pegada de carbono e totalmente circular”, refere Gabriel Serra.
Este material amigo do ambiente não só aumenta a segurança ao resistir a múltiplos impactos sem perder as suas capacidades de proteção como se torna sustentável pelo facto do material resistente permitir um uso mais prolongado do produto, explica o designer, citado no comunicado partilhado pela Fundação James Dyson.
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Vencer a fase nacional do James Dyson Award resulta num prémio de 5.700 euros para o Flattie, valor que Gabriel Serra pensa investir na próxima fase do projeto de aperfeiçoamento do produto, em termos de design e testes com utilizadores.
A lista dos 20 melhores projetos a nível internacional será anunciada a 18 de outubro, e os vencedores internacionais a 15 de novembro.
Na fase final, o Flattie concorreu com mais dois finalistas, o Rotiphera, um projeto de gestão automatizada de rotíferos que promove uma utilização mais sustentável dos recursos e aumenta os resultados da produção em instalações de aquacultura e investigação de peixe-zebra; e o SmartPills, um dispensador inteligente de medicamentos com o objetivo de ajudar a população idosa a ultrapassar as limitações desenvolvidas durante o envelhecimento, ao mesmo tempo que apoia os prestadores de cuidados na gestão e ligação ao paciente.
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