
O Fórum Económico Mundial criou uma animação para ilustrar a evolução do papel da internet na disseminação de ideias extremistas ao longo dos últimos 70 anos (entre 1948 e 2018), nos Estados Unidos.
“A internet está longe de ser o principal meio usado para fomentar o extremismo, mas parece ser excepcionalmente eficaz”, conclui-se da análise, que toma por referência uma base de dados de pessoas que foram radicalizadas nos Estados Unidos (a Pirus).
Neste universo, os dados recolhidos revelam que as redes sociais tiveram impacto no processo para 27% destas pessoas, entre 2005 e 2010, uma percentagem que subiu para os 73% no período entre 2011 e 2016.
A animação ilustra as pessoas radicalizadas ao longo dos anos, por suposta influência da internet, com pontos brancos que marcam a sua localização geográfica, conforme a informação registada na base de dados Pirus.
O WEF deixa no entanto nota para as conclusões de um estudo realizado no ano passado na Bélgica que tentou aprofundar o papel da internet na disseminação de ideias extremistas, onde se apurou que os vídeos de decapitações estavam entre os conteúdos mais procurados por quem manifestava interesse nas ideias radicais islâmicas.
A pesquisa também concluiu, no entanto, que era pouco provável que fossem esses conteúdos a contribuir mais para a radicalização, sugerindo que a crise de valores morais seria o principal elemento a considerar neste processo.
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