
Apesar do investimento massivo na investigação e desenvolvimento de novas tecnologias nos smartphones da Apple, as novidades introduzidas nos seus dispositivos não garantem por muito tempo a exclusividade. A concorrência tem acesso muito rapidamente aos componentes necessários para introduzir a tecnologia nas suas soluções. Por exemplo, quando foi introduzido o sistema de reconhecimento de impressões digitais no iPhone 5S, em 2013, em apenas seis meses a principal concorrente, a Samsung, aplicou-a nos seus modelos Galaxy, e outros foram atrás.
Para o lançamento do recente iPhone X, a Apple fez uma nova abordagem com a tecnologia de reconhecimento facial em 3D, o sistema biométrico que permite, por exemplo, efetuar pagamentos de forma segura no dispositivo.

Para manter o lucrativo avanço tecnológico, a Apple garantiu o stock de alguns componentes essenciais para o seu sistema dos três maiores fornecedores: a Fisinar Corp, a Viavi Solutions e a Ams AG. As empresas já confirmaram que não terão componentes disponíveis até ao próximo ano, conferindo à Apple um avanço de dois anos no campo dos sensores 3D, sobre a concorrência Android.
Apenas em 2019 dois ou três fabricantes conseguirão introduzir a tecnologia nos seus smartphones, refere à agência Reuters o representante de uma das empresas fornecedoras da “matéria-prima”. Em jogo está um componente em particular, o “vertical-cavity surface-emitting laser (VCSEL), levando a Apple a investir cerca de 390 milhões pelo stock da Finisar em dezembro.
Para já, a Asus lançou o ZenFone AR como o dispositivo mais próximo, mas utilizando uma tecnologia de reconhecimento facial diferente da Apple. Já as soluções dos restantes fabricantes passam por utilizar as câmaras fotográficas convencionais no mesmo processo.
Para responder à grande procura, as empresas têm aumentado a produção e elaborado parcerias para restabelecer o fornecimento de componentes o quanto antes. Mas só a partir de 2019…
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