Novos dados da consultora Canalys dão a conhecer que, durante o segundo trimestre do ano, o mercado chinês de smartphones registou um declínio de 17%, com 74,9 milhões de equipamentos serem distribuídos no país. Pela primeira vez em sete anos, a Huawei está fora do Top 5 de fabricantes que mais equipamentos enviaram para as lojas, sendo ultrapassada pela Vivo, Oppo, Xiaomi, Apple e até pela Honor, que outrora foi uma submarca da fabricante chinesa.

De acordo com a análise da Canalys, a Vivo ocupa o primeiro lugar do ranking, tendo enviado para as lojas 18,2 milhões de smartphones, passando a ter uma quota de mercado de 24% no segundo trimestre do ano. Segue-se a Oppo, com 16 milhões de equipamentos e uma quota de 21%.

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A fechar o “pódio” encontra-se a Xiaomi, que, durante o segundo trimestre do ano, enviou 12,6 milhões de smartphones para as lojas na China, com a sua quota de mercado a subir para os 17%, sendo também a fabricante que mais cresceu ao longo do período em análise. No quatro lugar surge a Apple, com 7,9 milhões de equipamentos distribuídos e com uma quota de 10%.

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A Honor, que se separou da Huawei em novembro de 2020 e que desde então tem vindo a ganhar “vida própria”, conseguindo contornar as sanções impostas pelos Estados Unidos àquela que foi outrora a sua “casa-mãe”, enviou 6,9 milhões de equipamentos para as lojas chinesas, contando agora com uma quota de mercado de 9%.

Segundo Amber Liu, analista da Canalys, as fabricantes de smartphones estão a “competir ferozmente” entre si para aproveitarem o declínio da Huawei e estão a investir no lançamento de novos produtos direcionados a secções específicas do mercado.

Olhando para o futuro, a analista Nicole Peng detalha que “há sinais positivos para a segunda metade de 2021”. “Em primeiro lugar, formou-se um novo panorama competitivo”, explica, indicando que a “diversidade e competição vão estimular o mercado chinês”.

“Em segundo, os equipamentos Android topo-de-gama serão o próximo campo de batalha”, afirma a analista. “Até agora, a força das series P e Mate da Huawei não conseguiu ser igualda por qualquer outra marca, uma vez que o segmento topo-de-gama demora a mudar à medida que as fabricantes desenvolvem a sua própria imagem de marca premium”. Porém, ainda há espaço para uma fabricante conseguir captar este segmento de mercado na China e “os lançamentos no terceiro trimestre do ano abrirão uma nova janela de oportunidade”.

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Recorde-se que, como forma de contornar as restrições impostas pelos Estados Unidos e a impossibilidade de usar os serviços móveis da Google nos seus equipamentos, a Huawei lançou o HarmonyOS, o seu próprio sistema operativo, que chegará a mais de 100 equipamentos da marca nos próximos meses e até 2022, incluindo ao novo Huawei P50, cuja revelação está marcada para hoje.

Mesmo ainda antes do evento de apresentação correm já vários rumores na Internet, incluindo acerca das  especificações do modelo P50 Pro 4G. De acordo com informações avançadas por vários "informadores", fala-se de três variantes, a standard, o P50 Pro e o P50 Pro Plus, todos eles com possíveis variantes 4G e 5G.

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