Tem um aparelho tecnológico que considera que não durou o tempo que deveria durar? A pensar nestes casos, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) lançou uma funcionalidade disponível no seu site, com o objetivo de mobilizar os cidadãos contra a tendência dos fabricantes em lançarem para o mercado produtos tecnológicos e eletrodomésticos com uma data de validade muito curta.

Na plataforma, o utilizador pode denunciar o curto tempo de vida dos aparelhos, indicar os equipamentos menos robustos, o modelo do aparelho que não pode ser reparado ou cuja reparação é cara. Assim, se tiver um smartphone com um ano mas que já não lhe permite fazer atualizações do sistema operativo ou se, por exemplo, a escova do aspirador se estragou e a marca não vende a peça, a ferramenta da DECO permite-lhe fazer uma denúncia.

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A DECO pretende assim conhecer a dimensão daquilo que designa por “fenómeno de obsolescência prematura” com a ajuda dos utilizadores e combater os ciclos de vida curtos de alguns aparelhos, beneficiando o consumidor e levando a uma sociedade mais sustentável, não sujeita à acumulação de resíduos. Este objetivo surge numa altura em que a Associação destaca o facto de os resíduos elétricos e eletrónicos no espaço europeu aumentarem 3 a 5% por ano, devendo chegar a 12 milhões de toneladas em 2020.

A ferramenta faz parte de um projeto europeu, o Programa de Teste à Obsolescência Prematura dos Produtos (PROMPT, na sigla em inglês) que reúne investigadores, organizações de consumidores, e plataformas e empresas de reparação de toda a Europa. Lançado em maio deste ano, o consórcio está alinhado com a aposta da Comissão Europeia de uma economia circular.

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