O governante Eduardo Cabrita anunciou, em audição na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, que as novas antenas funcionarão como um sistema de redundância para garantir que as comunicações ficam asseguradas em caso de falha do sistema principal do SIRESP.

Ao todo, são 19 áreas que apresentam maior risco de incêndio para este ano, uma mancha que abarca 1049 freguesias e 189 concelhos, com a maioria dos municípios mais vulneráveis a estarem situados no Norte (sete zonas) e Centro do país (nove zonas).

A escolha do reforço da rede via satélite estará ligada ao facto da rede de emergência nacional ser baseada, atualmente, em fibra ótica e traçado aéreo, que, durante os incêndios do verão do ano passado, arderam em grande número e deixaram muitas zonas sem comunicações.

Regulador tem propostas para melhorar proteção das redes de telecomunicações em caso de incêndio
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Além das antenas, também serão adquiridos 18 geradores a gasóleo de forma a garantir autonomia energética face aos cortes na rede elétrica, estando ainda prevista a contratação de 50 meios aéreos (aviões e helicópteros), que deverão começar a operar já em fevereiro.

Recorde-se que, em outubro, o Governo aprovou, em reunião extraordinária de Conselho de Ministros, um conjunto de medidas para melhorar o sistema de comunicações de emergência SIRESP.

A celebração de contratos com os operadores de comunicações eletrónicas para reforçar o SIRESP é uma das medidas que faz parte do pacote de ações de combate aos incêndios que o Governo pretende pôr em prática.

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