Verificar se um satélite vai resistir ao barulho do foguetão que o lança em órbita é um teste muito importante que todas as missões devem ultrapassar com sucesso. A ESA está a experimentar um método alternativo ao que tem vindo a usar que faz justiça a um concerto de rock à seria e mostra o processo num vídeo timelapse.

A Agência Espacial Europeia explica que, normalmente, os satélites são testados dentro de câmaras reverberantes construídas para esse fim, como a Large European Acoustic Facility do ESTEC, às vezes descrita como “o maior e mais poderoso sistema de som da Europa”. Neste caso, um sistema de geração de ruído muito poderoso produz um campo de ruído uniforme graças à reverberação nas grossas paredes de concreto da câmara.

Em alternativa, a ESA está a estudar o recurso a um outro método, já usado noutros locais com sucesso, denominado Teste de Ruído Acústico de Campo Direto. A técnica consiste em rodear o satélite de geradores de ruído menos potentes, mas colocados mais perto e foi testada com um pequeno satélite.

​​À primeira vista, a colocação de 36 altifalantes potentes e 18 subwoofers parece a preparação para um grande concerto de rock - exceto que os altifalantes estão todos virados para a frente, em círculo, em vez de virados para fora. Os microfones dispostos ao redor do satélite medem o campo acústico circundante durante o teste, reaizado ao longo de um dia.

A ESA explica que o satélite usado é uma versão de teste de “modelo estrutural e temático” da missão de observação da Terra Proba-V. O grupo de trabalho está agora a avaliar detalhadamente os dados obtidos, para confirmar a adequação do método e definir quando e como vai poder ser utilizado.

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