Durante a pandemia, a Google tem atualizado a sua aplicação Google Maps com funcionalidades de combate à pandemia de COVID-19. Em setembro do ano passado, foi introduzido uma nova layer de informação da aplicação que permitia aos utilizadores conhecer a média de novos casos registados por 100 mil habitantes em cada região do planeta, acompanhado por uma pequena nota sobre se o ritmo de infeção aumenta ou diminui. Mais tarde, durante as festividades, mostrou em tempo real a lotação de transportes públicos e outros locais, para que as pessoas se informassem antes de visitar esses pontos.

Em breve, o Google Maps vai também listar os locais onde são feitas as vacinações para a COVID-19. Para já, nas próximas semanas, a funcionalidade vai ser lançada nos Estados Unidos, mais concretamente no Arizona, Louisiana, Mississippi e Texas. A funcionalidade surge para responder ao aumento de procuras no motor de termos como “vacinas perto de mim”, que cresceram cinco vezes desde o início do ano, refere Sundar Pichai, CEO da Google, no blog da empresa.

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Ao mesmo tempo, a tecnológica revelou o investimento de 150 milhões de dólares para ajudar a promover a educação da vacina, a distribuição justa, e tornar mais fácil a informação local relevante, de quando e onde as pessoas podem tomá-la.

O Google Maps vai ainda disponibilizar informações adicionais nos locais listados de vacinação, incluindo se estes necessitam de um apontamento prévio, o tipo de grupos prioritários para a tomar, ou se estão equipados com um sistema de “drive-thru”. A Google está a trabalhar com as autoridades e entidades de saúde para obter essas informações, incluindo farmácias e administrações locais.

Além da atualização da app, a Google está a disponibilizar alguns dos seus edifícios, espaços abertos e estacionamentos em diversos estados como a Califórnia, Nova Iorque e Washington para locais de vacinação. Iniciativa igualmente avançada por empresas como a Starbucks, Amazon e Walmart.