É o próprio programa Copernicus que, numa publicação partilhada no seu perfil do Twitter, revela que a funcionalidade de “mapeamento rápido”, integrada no seu Serviço de Gestão de Emergências (SEM na sigla em inglês) foi ativada pela Proteção Civil portuguesa, para monitorizar via satélite o incêndio, que começou esta segunda-feira em Castro Marim e que, entretanto, também chegou a Vila Real de Santo António e a Tavira, na região do Algarve.

O EMS recorre às imagens de satélite e outros dados geoespaciais para disponibilizar mapeamento gratuito em caso de desastres naturais e outras situações de emergência não naturais e também crises humanitárias.

No caso do incêndio em Castro Marim, está ativa a funcionalidade de “Rapid Mapping”, ou mapeamento rápido, que consiste no fornecimento de informação que possa ajudar a identificar e avaliar os locais mais afetados, avaliar a extensão geográfica do evento, a sua intensidade e os danos resultantes, entre outros dados.

O incêndio rural que deflagrou na segunda-feira em Castro Marim, e que se estendeu depois aos concelhos vizinhos de Vila Real de Santo António e Tavira, já terá afetado uma área de cerca de 9.000 hectares, num perímetro de mais de 40 quilómetros.

O alerta tinha sido dado às 01h05 de segunda-feira e o fogo chegou a ser dado como dominado pelas 10h20, mas o quadro meteorológico severo, com altas temperaturas e vento, estiveram na origem de uma reativação forte, em pleno período crítico do dia.

Apesar dos danos materiais, com casas e culturas atingidas, numa contabilização ainda por fazer, apenas um bombeiro ficou ferido, sem gravidade. Às 10h05 desta terça-feira havia 628 operacionais a combater o incêndio, apoiados por 208 meios terrestres e 11 aéreos.

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