A fase principal do leilão do 5G avançou hoje para o seu 29º dia. Nas seis rondas de hoje, as licitações atingiram os 233,37 milhões de euros, um valor que representa uma subida de 875 mil euros face ao que foi atingido no dia anterior.

Em linha com a tendência dos últimos dias, os mais recentes dados da Anacom permitem ver que o interesse centrou-se novamente na faixa dos 3,6 GHz, onde hoje há subidas nas propostas relativas a 22 dos 40 lotes disponíveis, constatando-se uma dinâmica de crescimento das ofertas que leva a aumentos de preço a rondar, no máximo, os 88%.

Ao todo, a soma das licitações que foram atingidas hoje na fase principal com as da fase dos novos entrantes, que ultrapassaram os 84 milhões de euros, resulta num valor que é superior a 316,8 milhões de euros, ultrapassando o preço de reserva fixado pela Anacom nos 237,9 milhões.

Na dos 2,6 GHz, o valor das licitações relativas ao primeiro dos lotes alcançou no 24º dia os 9,588 milhões de euros, mais 220% do que o valor inicial de 3 milhões, e as ofertas para o segundo dos lotes da faixa atingiram os 9,132 milhões no 23º dia.

Na faixa dos 700 MHz e dos 900 MHz o valor não se altera desde o início do leilão a 14 de janeiro, onde as licitações ficaram pelo preço de reserva de 19,2 milhões de euros e 6 milhões de euros, respetivamente. Um dos lotes da primeira das faixas também não regista ofertas desde a mesma altura.

O regulamento estipula que o leilão só terminará quando não existirem novas licitações, fixando-se o valor final e cabendo à Anacom fazer a consignação das licenças e, por fim, a atribuição. As ofertas comerciais só poderão avançar depois, estando ainda dentro de um horizonte temporal mais alargado que apontava para o primeiro trimestre de 2021.

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Recorde-se que o nível de tensão entre operadoras e a entidade reguladora tem vindo a aumentar, mantendo a falta de sintonia que se tem sentido desde o início do processo em relação à estratégia do 5G, surgindo também divergências sobre se deveria ser interrompido durante a fase de emergência em Portugal devido à pandemia de COVID-19.

Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização 19h19)

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