O Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) realizou um estudo sobre os gastos dos portugueses durante esta época natalícia, estimando que gastarão em média 372 euros em prendas. Valor que corresponde a um decréscimo de 1,4% face a 2017, que registou uma média de 377,40 euros.

O estudo revela algumas modificações no local de compra e a data para a sua realização. Segundo os dados, 73% dos portugueses estão a guardar as compras de natal para a última da hora, optando pelo mês de dezembro. Apenas 17% preferem antecipar-se e adquirir os presentes em meses anteriores, aproveitando promoções como o Black Friday. Há ainda um aumento de pessoas que preferem as compras após o Natal, nos períodos de saldos, num registo de 10%.

Cerca de 33% (menos 14% face a 2011) dos inquiridos optaram por fazer as compras nos centros comerciais, face aos 29,6% que fizeram aquisições no comércio de rua. Por fim, 4,6% optaram por comprar exclusivamente em lojas online, mas no geral, as aquisições pela Internet representam 6%, um crescimento de 5% face a 2011.

No que diz respeito à utilização do subsídio nas compras de Natal, 33% dos inquiridos não recebe o dinheiro nesse período. Dos que recebem, 31% gastam entre 26-50% do valor, e 26% dos inqueridos gastam menos, entre 11-25%.

E para quem são comprados os presentes? A maioria são os cônjuges, registando 77% dos casos, seguindo-se os pais, irmãos e outros familiares com 60% das aquisições. Apenas 37% das pessoas adquirem prendinhas para os amigos.

Entre as prendas mais procuradas, a roupa e os sapatos destacam-se nas ofertas, independentemente da faixa etária. Os brinquedos registam 35% das prendas para as crianças até 12 anos, seguindo-se o vestuário e calçado com 21% e os livros (12%). Os adolescentes, entre os 12 e 18 anos, 28,5% dos inquiridos referem que ofereceram roupa e calçado, seguindo-se os acessórios (10,3%) e videojogos. Os adultos procuram roupa e sapatos (24,1%), acessórios (14,2%) e perfumes (12,5%).