A European Innovation Academy é o maior programa universitário de aceleração em Inovação Digital da Europa, e após 15 dias a avaliar os projetos, anunciou os 10 que perecem a distinção e com potencial de revolucionar diferentes áreas e hábitos da sociedade, refere o comunicado. Os projetos estão ligados ao uso dos smart devices, big data, IoT, impressão 3D e aplicações Web.

Dos 50 alunos finalistas, oito são portugueses, distribuídos por cinco das equipas vencedoras. A competição decorreu em Cascais, entre os dias 14 de julho e 2 de agosto, e juntou 500 participantes oriundos das melhores universidades de 60 países que aceitaram o desafio proposto: criar uma startup em apenas três semanas.

As equipas tiveram o apoio de 100 mentores de renome nacional e internacional, com experiência firmada em Silicon Valley. As equipas desenvolveram os protótipos, angariam clientes e realizaram um pitch com o objetivo de angariar investimento. Os projetos mais inovadores foram mesmo selecionados por um grupo de investidores.

Entre os projetos distinguidos, e com a presença de portugueses encontram-se o MyfriendOBI, uma plataforma que funciona como um amigo para apoiar crianças com doenças crónicas a partilhar os seus sentimentos e gerir tratamentos; a GroupPay, uma aplicação que pretende simplificar os pagamentos em grupo; a APTIC, uma aplicação para apoiar cegos que deteta objetos em tempo real e descreve o ambiente em redor; o Biotimix, um dispositivo que permite a criação de tecido humano com recurso a impressões 3D; e o SafeSeat, uma cadeira de criança para bicicletas com um airbag instantâneo que abre em caso de queda.

Há mais vencedores, como a Bippy, uma app para identificar estacionamentos livres e o seu custo; a HustleAPP, uma plataforma de apoio a novos artistas; a AME que é uma solução que evita a incrustação biológica nos cascos dos navios; a Taiche, uma solução para reutilizar plástico; e por fim a UrbanBee, um sistema de monitorização de abelhas automaticamente.

Segundo o comunicado, para além dos prémios, foi atribuído um wild card a um projeto com ADN português, Iliaki Solutions, ligada à tecnologia de painéis solares, duplicando a sua eficiência através da recolha de mais fotões.