Gigantes tecnológicas como o Facebook e a Google já tinham garantido que iam estender a política de teletrabalho dos colaboradores até ao verão do próximo ano e agora também a Apple opta pela mesma estratégia. O anúncio foi feito por Tim Cook numa reunião com vários representantes da empresa da maçã.

De acordo com a Bloomberg, o CEO da Apple garantiu que "parece provável" que a maioria das equipas não regresse aos escritórios antes de junho de 2021, numa altura em que destaca também lições aprendidas. O CEO da Apple deu a entender que o sucesso durante o confinamento pode resultar em mais flexibilidade para os colaboradores trabalharem remotamente no futuro.

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Apesar das mudanças que podem surgir na Apple em relação ao teletrabalho, Tim Cook não escondeu o desejo de todas as equipas voltarem aos escritórios. "Não há substituto para a relação pessoal", afirmou, reforçando, no entanto, que a empresa aprendeu como é possível "trabalhar fora do escritório sem sacrificar a produtividade ou os resultados".

"Quando estivermos do outro lado desta pandemia, preservaremos tudo o que há de bom na Apple, ao mesmo tempo que incorporamos o melhor das nossas transformações deste ano”, concluiu.

Teletrabalho no Facebook e Google também é uma realidade até 2021

Em julho, a Google já tinha garantido que os trabalhadores só voltavam ao escritório no verão de 2021. E, tal como Tim Cook, também o CEO Sundar Pichai revelou mais recentemente que o regresso à normalidade incluirá uma cultura de trabalho diferente e mais flexível.

“Vejo o futuro como sendo definitivamente mais flexível”, sublinhou o CEO, acrescentando que o futuro não será 100% remoto e a Google está a reconfigurar os seus escritórios para se adaptar aos novos planos. A empresa acredita que o trabalho presencial e a criação de “um sentimento de comunidade” são importantes, em especial, nos casos em que os funcionários têm como missão resolver problemas difíceis ou criar algo novo.

Em agosto foi a vez de o Facebook anunciar que também tinha estendido a política de trabalho para julho de 2021. Na altura, a empresa de Mark Zuckerberg garantiu ainda que iria dar 1.000 dólares adicionais para os trabalhadores se adaptarem ao teletrabalho.