Segundo fontes da empresa confirmaram à agência Efe, o incidente foi resolvido no mesmo dia e os hackers só tiveram acesso ao nome, apelido e identidade dos clientes da empresa de energia.

O ataque, relatado pelo Eldiario.es, ocorreu em 15 de março e foi seguido por outros ataques "massivos" que a empresa conseguiu bloquear e impedir que fossem bem-sucedidos.

Os ataques ocorreram no mesmo dia em que outras instituições e empresas espanholas, como alguns serviços da Renfe (caminhos de ferro), além de europeias, sofreram o mesmo problema.

Já em Portugal, recorde-se que, esta semana, a Sonae MC, dona dos hipermercados Continente, foi alvo de um ataque informático que comprometeu as comunicações em alguns dos seus websites comerciais, assim como serviços em loja.

Sistemas informáticos do Continente "estão a ser progressivamente repostos"
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A empresa assegurou depois que os dados dos clientes não foram comprometidos, indicando também que  “no que se refere ao Continente Pay, o Continente não tem qualquer acesso a dados bancários dos clientes. Essa informação é do domínio único e exclusivo da entidade financeira”. Ainda hoje a empresa deu a conhecer que os sistemas informáticos do Continente estavam a ser progressivamente repostos após o ataque informático.

Desde o início de 2022 que várias empresas e entidades portuguesas foram vítimas de ataques informáticos. O ataque à Impresa, dona da SIC e do Expresso, aconteceu logo nos primeiros dias do ano e provocou danos extensos nos arquivos de informação das empresas. Já em fevereiro, a Vodafone também foi alvo de um ataque informático, que teve um forte impacto no funcionamento dos serviços da empresa.

Apenas o ataque à Impresa foi reivindicado pelo Lapsus$ Group, porém, os hackers já fizeram declarações acerca do ataque à Vodafone. Em fevereiro, o grupo perguntou no seu canal do Telegram quais eram os dados devia divulgar primeiro: os da Impresa, da Vodafone ou da T-Mobile, também alvo de um ataque.

Já em março em investigadores de cibersegurança revelaram que podem ter encontrado o líder do grupo de piratas informáticos, que suspeitam ser um jovem britânico de 16 anos. Mais tarde, a polícia de Londres deteve um conjunto de adolescentes suspeitos de envolvimento com o grupo de hackers.