O Facebook está a trabalhar com a Carnegie Mellon para inquirir os seus utilizadores acerca dos sintomas do coronavírus. A iniciativa faz parte dos esforços que a gigante norte-americana está a empregar para combater a pandemia. Na rede social vai ser lançado um questionário, que passará a aparecer no início do News Feed. A ideia é fazer com que as pessoas partilhem, voluntariamente, informações acerca do seu estado de saúde atual.

Os resultados dos inquéritos vão ser utilizados para gerar "insights que ajudem as autoridades a definir planos de resposta à atual crise sanitária". O Facebook dá os mapas de calor por sintomas como um dos materiais que vai resultar da colaboração dos utilizadores e explica que estas peças podem ajudar a detetar focos de contágio que estão por identificar.

tek facebook covid-19

A empresa explica também que a Carnegie Mellon, responsável pelo desenvolvimento do questionário, redigiu perguntas que inquirem os utilizadores especificamente acerca dos seus sintomas, para ajudar a aliviar os hospitais onde escasseiam os testes de diagnóstico.

O Facebook alega que está a tomar medidas para proteger a identidade dos participantes e sublinha que não vai ter acesso aos resultados dos inquéritos respondidos. Note que os investigadores responsáveis por interpretar os dados também não conseguirão associar as respostas aos utilizadores.

Por enquanto, este questionário só estará disponível nos EUA, mas a tecnológica tem planos para o levar para outros países, caso os resultados sejam positivos.

A iniciativa faz parte dos esforços que o Facebook tem vindo a empregar para auxiliar as equipas médicas e os investigadores que estão a estudar o Covid-19. A rede social está também a alargar o acesso dos investigadores à geolocalização dos seus utilizadores - os dados serão cedidos de forma anonimizada - para ajudar os cientistas a acompanhar e a entender a disseminação do vírus pelo país.

Recorde-se que, no passado mês de março, o Facebook lançou ainda o Coronavirus Information Center e disponibilizou o acesso gratuito, durante 12 meses, ao Workplace Advanced para serviços de emergência e organizações governamentais.