Entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2018, a Apple recebeu 80 pedidos para remover 634 aplicações da sua loja, solicitações feitas por 11 países. O número é a maior novidade do último relatório de transparência da fabricante, que pela primeira vez divulga informação sobre pedidos de remoção de aplicações, como sublinha o Tech Crunch.

A China foi o país mais ativo na apresentação destes pedidos, tendo solicitado a remoção de 517 aplicações, que garante violarem a legislação local referente a apostas ou pornografia. Portugal não apresentou pedidos deste género, nem a maioria dos países europeus, embora existam exceções. Áustria, Suíça, Noruega e Holanda aparecem na lista, embora com uma representação mínima.

A empresa recebeu 29.183 pedidos de Governos para aceder a 213.737 dispositivos, na maioria relacionados com investigações policiais e suspeitas de que as contas móveis estivessem a ser usadas para atvidades ilegais.

A Alemanha foi o país que mais se distinguiu neste capítulo, sendo responsável por 12.343 pedidos. De Portugal, a Apple recebeu entre julho e dezembro 157 pedidos de informação sobre dispositivos.

No total o número de pedidos deste género diminuiu 10% em relação ao último relatório, já as solicitações para aceder a dados de contas - como a iCloud - aumentaram 16%, visando 22.503 contas. De Portugal a fabricante recebeu quatro pedidos deste tipo, no período em análise.

Neste último relatório de transparência, e pela primeira vez, a Apple partilhou também informação sobre os pedidos recebidos no período através de Cartas de Segurança Nacional.

As NSL, na sigla em inglês, são intimações do FBI que têm uma duração temporária, nestes casos de seis meses, e que solicitam dados à empresa. Tem o poder de uma ordem judicial, mas sem qualquer intervenção dos tribunais e devem ser mantidas em sigilo, salvo autorização em contrário, como aconteceu agora.

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