O Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH Zurich) está a empregar inteligência artificial e robots num projeto que almeja estudar como estas tecnologias podem colaborar no desenvolvimento das habitações e escritórios do futuro. Para o efeito, a reputada universidade suíça colocou estas ferramentas ao serviço de uma obra escultural, inspirada nos lendários jardins suspensos da antiga cidade da Babilónia.

A ideia é da autoria dos professores de arquitetura Fabio Gramazio e Matthias Kohler que em 2019 começaram a trabalhar nas especificidades dos algoritmos que depois desenharam a Semiranis (uma alusão à rainha babilónia). Nesta fase do processo, o input humano foi necessário para comunicar à máquina o estilo da construção, as exigências de rega, o tamanho e outros requerimentos base.

tek smiranis

Apesar de ser da autoria da IA, o design foi sendo ajustado manualmente. O software desenvolvido adaptou todo o design automaticamente à medida que foram sendo feitas mudanças para garantir que a estrutura conseguia suportar as alterações.

A Semiranis está agora a ser construída por um grupo de quatro braços robóticos em conjunto com uma equipa de humanos e será depois expedida, peça a peça, para a ETH Zurich. Na próxima primavera, a estrutura deverá estar pronta a utilizar.

Já existem inúmeros processos automatizados neste segmento, mas este é um projeto que abre a porta à colaboração permanente sem retirar o poder de controlo à IA. A ideia, ao contrário de outras semelhantes, é garantir que a tecnologia não serve apenas para verificar o estado de segurança da estrutura, mas que há, de facto, uma troca de ideias entre homem e máquina.

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