Embora não tenha formação na área, o hacker Francisco Texugo foi acusado de 376 crimes informáticos. Na lista de ataques a sites de instituições constam a ONU, as Câmaras Municipais de Caminha e Viseu, assim como empresas de gestão de fundos no Bangladesh e da Rússia.

Segundo adianta o Jornal de Notícias, o ajudante de pedreiro Francisco Texugo tinha 24 anos quando se aliou a hackers através da internet, em 2013. Embora não tenha formação de informática, a acusação do Ministério Público refere que foi através do contacto virtual com os piratas que o jovem conseguiu aprender a “furar” os sistemas de segurança online e atacar páginas como a ONU Environment.

Ao todo, o jovem terá pirateado 376 organizações mundiais, tendo acedido às suas bases de dados, e caso pretendesse poderia ter lido, retirado, modificado ou apagado as respetivas informações, refere a acusação. Os crimes informáticos terão decorrido entre junho de 2015 e abril de 2016, estando incluídos o acesso a sites de Sesimbra e do Grupo Desportivo de Chaves.

Outros 22 hackers foram também indiciados pelo Ministério Público, acusados de terem atacado os sites do próprio MP e Procuradoria-Geral da República, RTP, de diversos partidos políticos, da Polícia Judiciária, Banco de Portugal e do músico Tony Carreira.

Segundo o Ministério Público, os ataques feitos pelos hackers não tiveram como objetivo ganhar dinheiro com a pirataria, mas sim obter notoriedade e reconhecimento público pelos seus “feitos”. Queriam destaque na comunicação social, e em especial no site do “TugaLeaks”, que é administrado por Rui Cruz, igualmente arguido no processo.

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