O lançamento da nave da SpaceX começa a fazer parte das rotinas de viagens ao espaço e esta madrugada a Dragon partiu para a 25ª missão de reabastecimento da Estação Espacial Internacional, com a ajuda do foguetão Falcon 9.

A partida correu como previsto, com o foguetão a partir da plataforma de lançamento 39A do Centro Espacial Kennedy da NASA na Flórida. Entre a carga segue uma experiência que vai ajudar a estudar o pó na Terra, o que levou aa NASA a fazer um trocadilho no Twitter.

Amanhã a Dragon deverá atracar, de forma autônoma, na Estação Espacial (EEI), um momento que vai ser acompanhado online através dos canais de transmissão da NASA. A nave permanecerá ligada à estação durante cerca de um mês.

Entre as 2,6 toneladas de carga a NASA destaca algumas experiências que seguem a bordo, entre as quais a Earth Surface Mineral Dust Source Investigation (EMIT), desenvolvido pelo Jet Propulsion Laboratory da NASA que usa a tecnologia de espectroscopia de imagem da NASA para medir a composição mineral da poeira nas regiões áridas da Terra.

Este é um dos elementos que afeta o clima e o objetivo é recolher imagens durante um ano para gerar mapas da composição mineral nas regiões da Terra que produzem poeira.

Astronauta despediu-se da Estação Espacial com um vídeo em modo "guia turístico"
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A forma como a microgravidade afeta o envelhecimento das células humanas vai também ser estudada pelos astronautas da EEI que vão usar chips de tecido na investigação de Imunosenescência, patrocinada pelo Laboratório Nacional dos EUA da Estação Espacial Internacional. Os chips são pequenos dispositivos que contêm células humanas numa estrutura 3D, permitindo que os cientistas testem como essas células respondem a estímulos, drogas e mudanças genéticas.

Há muito mais materiais a bordo da Dragon e que vão juntar-se às centenas de experiências e investigação científica que está a ser desenvolvida a bordo do laboratório orbital nas áreas de biologia e biotecnologia, ciências físicas e ciências da Terra e do espaço.

A NASA adianta que os progressos obtidos nestas áreas vão ajudar a manter os astronautas saudáveis ​​durante viagens espaciais de longa duração e permitirão demonstrar tecnologias para futuras explorações humanas e robóticas além da órbita baixa da Terra até à Lua e Marte no programa Artemis da NASA.

Veja as imagens da Estação Espacial que já conta com mais de 20 anos de trabalho de investigação na órbita da Terra.

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