A segunda tentativa de "estacionar" a espaçonave russa está programada para as 11:12 p.m. EDT (4h12 em Lisboa). A NASA Television acompanha a manobra a partir das 10:00 p.m. EDT (3h00 em Lisboa).

No sábado, a operação acabou por ser suspensa, depois de ter sido detetado um problema no sistema da Estação Espacial que permite o acoplamento automático. De acordo com a Roscosmos, a Soyuz está desde essa altura, numa trajetória segura, a 300 metros de distância da ISS, com a órbita reorientada e em modo espera.

Para possibilitar uma nova tentativa, três membros da Expedição 60 entraram numa outra espaçonave - a Soyuz MS-13 -, este domingo à noite, para a transferirem do módulo Zvezda para o módulo Poisk, deixando o primeiro disponível.

A Soyuz MS-14 “levantou voo” na última quinta-feira, dia 21 de agosto, da base de Baikonur, no Cazaquistão, com Fiodor como único tripulante a abordo. A missão é um teste da agência espacial russa para verificar a compatibilidade da espaçonave com o foguetão portador Soyuz-2.1a, com um sistema de comando digital, que a partir da primavera de 2020 deverá substituir o Soyuz-FG, de comando analógico, no transporte das expedições para a ISS.

Além disso, FEDOR (Final Experimental Demonstration Object Research) - que a imprensa russa trata por Fiodor, devido à semelhança com o nome próprio local -  também está a ser testado, nomeadamente como futuro "piloto" da nova nave espacial russa Federatsia, que teve o seu lançamento adiado para 2022, podendo transformar-se no primeiro androide a viajar até á Lua. "É precisamente esse o nosso objetivo. Experimentar a nova tecnologia. Afastar o homem da zona de risco", explicou Alexei Bogdanov, que desenvolveu o robot, citado pela imprensa internacional.

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