A última versão de Counter-Strike já tem seis anos e manteve praticamente a fórmula dos anteriores Source e 1.6, reforçando continuamente a sua posição como um dos jogos mais procurados nos eSports, desde o seu lançamento como um mod de Half-Life, há quase 20 anos. Claro que o sucesso estrondoso de Fortnite também afetou a popularidade do FPS competitivo da Valve, e nesse sentido, foram finalmente introduzidas reformas para que não perca o fôlego.

A principal novidade é que a partir de agora CS: GO deixa de ser pago, com o modelo de negócio a ser transformado para um sistema de free to play. A venda de itens dentro do jogo passa a ser uma das fontes de rendimento de Global Offensive , provavelmente para dar resposta à crescente economia paralela em torno das skins das armas, por exemplo.

A segunda grande introdução é o modo Battle Royale chamado Danger Zone, com partidas frenéticas e com uma duração inferior aos restantes títulos, na ordem dos 10 minutos. Será possível jogar a solo, ou criar uma equipa de dois ou três elementos, como refere o website do jogo. Este formato foi construído na base tática de CS: GO, instigando os jogadores a gerirem bem os seus recursos para obterem armas e equipamento para sobreviverem e vencerem a partida.

Apesar de ser gratuito, os jogadores podem optar por fazer uma atualização da sua conta para Prime, que custa cerca de 13 euros – todos os jogadores existentes, que haviam adquirido previamente o jogo antes da transformação, passam a ter uma conta Prime. Segundo as informações do jogo, quem tiver esta conta premium terá prioridade no emparelhamento de jogadores, assim como o acesso a itens exclusivos.