Com a família de smartphones iPhone 12 nas lojas, e a vender mais que as expetativas, os olhos já estão postos no futuro e naquilo que a Apple está a preparar para a sua próxima geração. E já existem rumores e fugas de informação que ao confirmarem-se podem mudar, mais uma vez, o paradigma da tecnologia dos smartphones.

A tecnologia MagSafe introduzida nos mais recentes equipamentos, que permite carregar a bateria via wireless, poderá ter sido a derradeira experiência para um equipamento totalmente sem cabos.

Alguns dos modelos da geração iPhone 13 poderão ser lançados totalmente wireless, suportados pela tecnologia MagSafe para o carregamento, dispensando as portas USB-C ou Thunderbolt, que são standard atualmente. Os primeiros detalhes começaram a circular em maio, bem antes da Apple revelar ao mundo a tecnologia MagSafe, pelo especialista em assuntos Apple, Jon Prosser, citado pela Forbes.

Esta poderá ser a resposta “radical” da Apple às questões ambientais que têm sido levantadas pelo lixo eletrónico da acumulação de cabos e carregador, levando entidades como a Comissão Europeia a pressionar as fabricantes a introduzir um sistema de carregamento único. Desta forma, a Apple pode abdicar da norma do USB-C que poderá ser imposta pela maioria das fabricantes.

Ainda assim, é referido que nem todos os modelos de 2021 de iPhone serão completamente sem fios, mas sim uma geração de transição. O iPhone 12 serviu para apresentar a tecnologia e o seu potencial, o próximo será a transição com alguns modelos totalmente dependentes do MagSafe, e talvez em 2022 sejam totalmente eliminados os cabos.

Jon Prosser afirma que as suas fontes internas da Apple estão bastante seguras sobre o desenvolvimento da tecnologia há vários meses, e considerando a boa receção à introdução do MagSafe no iPhone 12, há um reforço na confiança da Apple em avançar com o corte radical com as cablagens. Para já, o desafio que a marca da maçã tem pela frente diz respeito à velocidade de carregamento que a nova tecnologia oferece. Para já apenas 15W, demorando bastante tempo a carregar os equipamentos. Será necessário a Apple conseguir aumentar a velocidade para convencer os utilizadores a abdicar das soluções cada vez mais rápidas de carregamento com fio.

O especialista afirma que o espaço livre deixado pela ausência do módulo de Lightning possa ser utilizado para aumentar o tamanho da bateria e oferecer uma maior autonomia ao equipamento. Uma solução que visa mitigar a necessidade de carregar durante o dia, criando-se incentivos para que durante a noite o smartphone possa ser recarregado.

Ainda no campo dos rumores, a Apple pode estar a preparar-se para lançar o seu primeiro smartphone dobrável. Ao que tudo indica, a Foxconn, a principal fabricante da gigante de Cupertino, está já a testar a produção do equipamento que poderá começar a chegar às lojas em setembro de 2022.