Mesmo que já haja a mesma euforia em torno do iPhone, como as enchentes nas lojas para adquirir o último modelo, como acontecia há alguns anos, o smartphone da Apple continua a ser influente e bastante procurado. Segundo um estudo da Above Avalon, a gigante de Cupertino conquistou mil milhões de utilizadores ativos em setembro, a maioria graças ao iPhone.

A grande penetração de smartphones no mercado fez com que as vendas gerais abrandassem, e a Apple sentiu isso nos últimos três anos. Aliás, as vendas de iPhone, segundo os dados, caíram por duas vezes: a primeira depois da época natalícia de 2015, e a segunda no mesmo período de 2018, indicando que os utilizadores não estavam dispostos a trocar de equipamento anualmente.

A expetativas para este ano estão bastante elevadas, e a empresa da maçã espera que pelo menos 80% das vendas sejam atualizações de velhos iPhone, e que um em cada cinco smartphones vendidos sejam para novos utilizadores. A Apple estima poder vender 250 milhões de smartphones até ao quarto trimestre de 2021.

Os especialistas da Above Avalon sugerem que para a Apple continuar a manter as vendas elevadas, a empresa necessita de elevar a fasquia da tecnologia da câmara fotográfica, assim como valorizar o utilizador por ter um iPhone.

A Above Avalon afirma que o iPhone foi o principal catalisador de utilizadores da empresa, crescendo de uma base instalada de 125 milhões de pessoas em 2010 para mais de mil milhões em 2020. Mas tem dúvidas que futuramente seja o smartphone o principal responsável pelo crescimento e à chegada do marco dos dois mil milhões de utilizadores. A sua projeção é que serão os wearables, como o Apple Watch, os principais responsáveis pela próxima grande marca. Os wearables, em geral, poderão ser muito importantes, sobretudo os óculos AR/VR, assim como os AirPods.