Com o cancelamento da edição de 2020 do Mobile World Congress devido ao surto de Coronavírus (COVID-19), a Vivo viu-se obrigada a adiar o lançamento do novo APEX 2020. O dia 28 de fevereiro ficou então marcado no calendário tecnológico da fabricante chinesa como a nova data de apresentação do sucessor dos smartphones NEX 3 e do APEX 2019.

À semelhança dos modelos anteriores, o novo smartphone conceitual tem suporte para redes 5G e um sensor de impressões digitais embutido em quase toda a área do ecrã “infinito”.  Os botões funcionais que normalmente encontramos nos smartphones foram substituídos por sensores de pressão e o carregamento é feito através de um conector magnético, que serve também para transferir dados entre equipamentos. Os altifalantes foram suprimidos e o som é emitido por vibrações que emanam diretamente do display.

O novo APEX 2020 destaca-se pelas suas capacidades fotográficas. O smartphone apresenta uma câmara gimbal traseira de 48 MP, prometendo uma maior estabilidade na captura de imagens. A Vivo afirma que o sensor com um design inspirado nos olhos dos camaleões permite uma estabilização de imagem 200% maior do que os sistemas tradicionais.

Vivo APEX 2020 Vivo APEX 2020
Mecanismo da câmara gimbal em funcionamento. Créditos: Vivo

No topo da câmara gimbal está um sensor periscópico de 16 MP com um zoom contínuo que ronda os 5x e os 7,5x. O módulo onde se encontra apresenta uma dimensão de apenas 6,2 milímetros. Para compensar a falta de câmara de selfies do APEX 2019, o modelo atualizado conta com um sensor frontal de 16 MP “escondido” por baixo do ecrã. Quando é ativado, a zona onde se encontra torna-se transparente.

No interior do APEX 2020 está um processador Snapdragon 865 que inclui um modem 5G. O smartphone conta também com 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. Por fora, o ecrã AMOLED “infinito” FullView de 6,45 polegadas que envolve o dispositivo a 120 graus.

Recorde-se que a Vivo não tem planos para colocar o APEX 2020 nas lojas. O aparelho é uma prova conceptual que mostra as capacidades técnicas e as ideias que a empresa tem para o futuro. É possível que venhamos a ver um modelo com algumas destas funcionalidades no mercado, mas é pouco provável que todas elas cheguem integradas num único equipamento.

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