Nos últimos dias os posts no Facebook multiplicaram-se, entre grupos fechados e abertos, demonstrando a insatisfação de alguns motoristas da Uber com os valores que lhes são pagos pela plataforma em Portugal.

Pelo que fomos lendo, quem conduz os carros mostra-se indignado com o modelo de tarifa fixa instituído “pouco realista face a outras empresas do género”, critica-se, e pela “pouca flexibilidade na passagem a tarifa livre”, quando existam desvios ou paragens à rota normal.

“Lei Uber” entra em vigor. Muda alguma coisa para os utilizadores de apps de transportes?
“Lei Uber” entra em vigor. Muda alguma coisa para os utilizadores de apps de transportes?
Ver artigo

Num post publicado na página do Sindicato dos Motoristas TVDE, intitulado “TARIFA FIXA UBER” refere-se que há motoristas a favor e contra, “mas mais importante que a razão/motivos é a realidade deste tarifário”.

A questão não é a tarifa fixa, explica-se, mas o valor fixo da viagem estar abaixo do tarifário anterior e não permitir e não contabilizar “paragens e alterações de rota a pedido do Cliente, ou por motivo imprevisto”.

O TEK tentou o contacto com o Sindicato dos Motoristas TVDE Portugal, através da página no Facebook, para perceber melhor as razões e os contornos do protesto, mas até ao fecho deste artigo não obtivemos resposta.

Uma publicação anterior dá a entender que a iniciativa partiu do núcleo Duros do Porto, tendo como mote “Basta Uber - Offline dia 5 de Janeiro”.

Recorde-se que além da Uber, em Portugal operam atualmente mais três plataformas de transporte com motorista que funcionam através de aplicações: Cabify, Taxify e Chauffer Privé.