A Google revelou inicialmente a utilização de elementos de realidade aumentada para o Maps em 2018, mas os primeiros testes apenas aconteceram no início de 2019 e para alguns utilizadores limitados. A tecnologia, à qual a Google deu o nome de Visual Positioning System (VPS), vai funcionar sempre que for ativada a opção "Iniciar AR", que surgirá logo ao lado do botão de "Direções". Assim que o sistema for ativado, o utilizador terá de apontar a câmara para alguns pontos específicos, de forma a que a app consiga identificar as redondezas.

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Na prática, invés de olhar para o mapa e procurar a orientação, como se estivesse a consultar um mapa de papel, as projeções funcionam na perspetiva de Live View (outra função lançada no ano passado). É possível ver setas, direções, marcos de distância colocados em cima dos locais reais projetados pelo ecrã do smartphone, que permitem perder menos tempo a perceber a direção que deseja caminhar.

A colocação dos pins mereceu mesmo grande atenção da equipa, para oferecer melhor informação visual aos utilizadores. Invés da colocação no topo do ponto de interesse, este foi colocado mais em baixo, numa perspetiva visual mais direta.

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Na mais recente versão, existem novos dados visuais que alertam os utilizadores para a presença de um marco importante, como um monumento e marcos icónicos, como o Empire State Building em Nova Iorque ou o Panteão em Roma. Há também a nova funcionalidade de partilha de localização, que permite ver a distância de um amigo que estejam a direcionar-se para a mesma localização num encontro, por exemplo.

Cidades que fazem parte desta espécie de “soft launch”, para já disponível em apenas 25 localizações: Amesterdão, Bangcoc, Barcelona, Berlim, Budapeste, Dubai, Florença, Istanbul, Kuala Lumpur, Quioto, Londres, Los Angeles, Madrid, Milão, Munique, Nova Iorque, Osaca, Paris, Praga, Roma, São Francisco, Sidney, Tóquio e Viena. Infelizmente não existem cidades portuguesas neste lote.