Na verdade, os terminais móveis que hoje em dia estão no bolso da esmagadora maioria dos utilizadores não podem ser apelidados de telemóveis. São smartphones. As funcionalidades e as características evoluíram em quantidade e qualidade, sendo escusado referir que estas máquinas são agora perfeitamente equivalentes em hardware a tantos computadores que temos em casa.

É incrível: sensores de impressão digital para desbloqueio, ecrãs de alta definição, internet que em breve chegará a velocidades 5G... As capacidades dum smartphone surpreendem de ano para ano e, como seria de esperar, há um ponto que parece realmente fazer a diferença no uso que damos diariamente ao smartphone: a câmara.

As câmaras compactas mais baratas já não vão connosco de férias e o constante feed das redes sociais dependem deste "pormenor", que é a capacidade efetiva que o terminal móvel apresenta para captar vídeo e fotografias. Ponto final.

Depois, a equação é simples: para conseguir os resultados fantásticos de que falamos, é preciso investir num terminal topo de gama, justamente aqueles que incluem as câmaras mais poderosas e precisamente aqueles que estão na galeria abaixo.

Mas quais são os avanços notórios que fazem com que tenhamos de pagar tanto por um smartphone "fotográfico"? São vários a ter em conta. Começando pelo vídeo, a resolução 4k é já banal entre as opções de topo, juntamente com Full HD a 60 fps (ou mais) e funções de slow motion até 960 fps (normalmente limitadas a resoluções 720p e a alguns segundos apenas) que dão origem a fantásticas "breve" nas redes sociais.

Por outro lado, no campo fotográfico, há muito a mencionar, desde os originais modos Beleza que fazem com que as câmaras frontais consigam aprimorar os nossos rostos até aos reconhecimentos faciais que até servem para desbloquear o terminal instantaneamente.

Contudo, são as câmaras traseiras e respetiva evolução que fazem com que tantos fotógrafos entusiastas delirem hoje com o que é possível fazer com um smartphone. E com os modos automáticos noturnos em destaque, pois os terminais topos de gama estão a fazer um grande esforço para combater esse grande problema das câmaras no smartphone que é o desempenho em condições de luz deficiente. Nota-se a melhoria, sem dúvida.

O "resto", em complemento a isto, é um lote de funcionalidades fotográficas inacreditável, quase, e que inclui sistemas de câmara tripla (como está no Huawei P20 Pro) quando a maioria dos modelos tem dupla câmara, zoom ótico até 5x, por exemplo, lentes com aberturas dignas de uma grande-angular, modos manuais completos, modos automáticos que recorrem a inteligência  artificial, focagem inteligente (e por deteção de fase!) e inclusive sistemas que alternam entre lentes após detetarem o tipo de cena a fotografar.

E não vai parar por aqui, esta "correria", pois para o ano que vem será mais uma vez preciso justificar os valores entre 500 e 1.000 euros que há a pagar para ter um smartphone que fotografe bem. Enquanto não chegam novidades, estes são os melhores.